Depois de terem pertences roubados durante um arrastão, na noite de quinta-feira, dentro de uma composição do metrô, 16 passageiros decidiram que vão mover uma ação conjunta, por danos morais e materiais, contra a concessionária que administra o sistema.
Estão certíssimos. Em 2012, sozinho, contra um grande escritório, venci nas duas instâncias em ação semelhante. Naquela época, os trens andavam abarrotadíssimos e as pessoas saíam carregadas , depois que desmaiavam dentro das composições.
Desta maneira, vencendo gigantes, mostrei a minha indignação.
Texto: Fonte O Globo.
RIO — Depois de terem pertences roubados durante um arrastão, na noite de quinta-feira, dentro de uma composição do metrô, 16 passageiros decidiram, nesta sexta-feira, que vão mover uma ação conjunta, por danos morais e materiais, contra a concessionária que administra o sistema. O crime foi praticado por quatro bandidos, dois deles armados, por volta das 21h30m. Eles começaram a agir assim que um trem deixou a plataforma do Largo do Machado e, segundo as vítimas, desembarcaram calmamente na estação Flamengo. Não havia câmeras de segurança no vagão em que ocorreu o ataque.
— Hoje qualquer um entra armado no metrô. Não dá mais para confiar na segurança do sistema. Infelizmente, não posso trabalhar todos os dias de táxi. Vamos processar a concessionária, queremos ressarcimento pelo que aconteceu — disse um dos passageiros roubados, um advogado que pediu para não ser identificado.
De acordo com as vítimas, que registraram o caso na 10ª DP (Botafogo), os criminosos embarcaram na Central do Brasil. Depois que anunciaram o assalto, eles recolheram bolsas, celulares, carteiras e relógios e joias. Dois dos ladrões mostraram revólveres e ameaçaram os passageiros.
— Os bandidos colocaram tudo em uma grande bolsa de viagem. Eu queria saltar na estação Flamengo, mas fui impedido. Os bandidos disseram que iriam atirar se alguém saísse da composição com eles — contou o corretor de imóveis Marcelo Tavares.
O professor Antônio Figueiredo, que estava acompanhado da filha, teve um celular, um notebook, um tablet e documentos roubados pelo bando. Segundo ele, os assaltantes fizeram várias ameaças.
— Todos os passageiros foram obrigados a permanecer em silêncio e de cabeça baixa. Quando o trem começou a se aproximar do Flamengo, um dos bandidos gritou ‘‘quem descer vai morrer, não sai ninguém’’. Depois que desembarcaram, pararam na plataforma e ficaram olhando para a gente, esperando a composição seguir viagem. Um senhor ia apertar o botão vermelho do equipamento de alerta, mas todo mundo começou a gritar — disse Figueiredo, acrescentando que, ao procurar seu celular por GPS, o sistema o localizou na comunidade da Mangueira.
TREM SEM CÂMERAS
As vítimas reclamaram da falta de câmeras dentro da composição e de vigilantes não terem abordado os criminosos na estação Flamengo. Por meio de sua assessoria de imprensa, a concessionária Metrô Rio informou que, por ser um modelo antigo, o trem não conta com aparelhos de geração de imagens. Mas a empresa destacou que há 800 câmeras distribuídas nas 36 estações do sistema e que conta com 350 agentes equipados com cassetetes.
— Temos poucas informações sobre os criminosos. Porém, já temos uma linha de trabalho — disse Bárbara, que espera comparar as imagens das duas estações com as de assalto ocorrido dentro de um trem da Linha 2, em Maria da Graça, em novembro do ano passado.
A concessionária Metrô Rio informou que entregou, na tarde desta sexta-feira, as imagens das plataformas para a polícia.
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Em 16/3/2015.
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