Já se passaram mais de 50 anos. Quem disse que o esqueci?
Sei o amor infinito que sentimos por nossos amigos que se foram.
Rin Tin Tin, ou “Rinti”, como o chamava, chegou pequenininho, ainda mamando na lança perfume de plástico que minha mãe confeccionou especialmente para ele.
Crescemos juntos, brincávamos juntos, dormíamos juntos.
Certo dia quando voltei da escola, ele teve um infarto fulminante de tanta alegria em me ver. Chorei por meses.
Ainda agora, acreditem, entro nesta brincadeira de fotos do passado e me emociono muito enquanto escrevo estas palavras.
Como os humanos são capazes de tantas barbaridades com estes seres tão indefesos?