Médico acusado de jogar cães pela janela é levado para hospital psiquiátrico
Ele foi autuado por crime de maus tratos, com pena de detenção de 3 meses a 1 ano e multa e foi determinado o encaminhamento ao hospital psiquiátrico
De acordo com informações da Polícia Civil, Após prestar depoimento na 12ª DP (Copacabana), ele foi autuado por crime de maus tratos, com pena de detenção de 3 meses a 1 ano e multa – com aumento de pena de um terço pela morte dos animais – e foi determinado o encaminhamento dele ao hospital psiquiátrico, uma vez que a delegada adjunta Verônica Oliveira acredita que ele não está apto a voltar ao convívio social. O encaminhamento foi autorizado pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim), como medida de segurança.
O advogado Reynaldo Velloso, presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais OAB/RJ, esteve na 12ª DP (Copacabana) na tarde desta quinta-feira para acompanhar o andamento do processo contra o médico. Segundo Reynaldo Velloso, os membros da comissão vão fiscalizar o cumprimento da lei e esperam que o homem, encaminhado para o hospital psiquiátrico, tenha o mínimo de punibilidade. Para Reynaldo, a lei tem penas muito brandas para os casos de maus tratos contra animais.
“Lamentamos que a pena nestes casos é pequena, de 3 meses a 1 anos de prisão. Uma das lutas da comissão é para que seja modificado o artigo 32 da lei 9.605, com aumento da pena para de de 1 a 5 anos”, comentou o advogado.
A mulher do médico, que admitiu fazer uso de remédios controlados há 10 anos, também foi intimada pela polícia para falar sobre a denúncia de que Rogério teria tentado asfixiar o filho de 3 anos do casal, em dezembro do ano passado. Os parentes relataram que, na ocasião, os familiares decidiram não denunciá-lo à polícia e procuraram a ajuda do psiquiatra.
Os animais jogados pela janela morreram na hora e ficaram na calçada até as 22h20m. O caso provocou indignação e algumas pessoas tentaram linchar o agressor. A mulher de Rogério teria contado ainda que, na terça-feira, ele começou a apresentar um comportamento estranho e, por isso, ela havia pedido à mãe dele que fosse para a Ilha do Governador, onde o casal mora com o filho. Rogério teria ficado irritado, porque a mãe não poderia ficar na casa dele, já que tomava conta dos cachorros da irmã, obrigando-o a ir para Copacabana. O fato teria motivado a agressão aos animais. No momento em que jogou os cães pela janela, ele estava sozinho no imóvel.
Fonte: Gazeta do Povo (Paraná)
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