Category: Notícias

UERJ. Extinção??

A proposta que sugere a extinção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a transferência da oferta de vagas para as instituições somente deve voltar à discussão em 2024.
O autor do infeliz projeto, sustenta entre outros pontos, que a Uerj é um dos órgãos estaduais que causa maior impacto no orçamento estadual, “concentrando milhões de reais do pagador de imposto numa estrutura pesada e com resultados contestáveis”.
Então não precisa de extinção, mas de gestão eficiente. Simples assim.
Se os critérios são apenas a concentração de milhões de reais e resultados contestáveis, ou seja o custo-benefício para a população e para os pagadores de impostos, a instituição a ser extinta deveria ser a própria do autor da proposta.
Em 10/9/2023

Animal não é coisa

Uma ótima notícia para vocês:o Deputado Federal Ricardo Izar(SP), autor do Projeto de Lei “Animal não é Coisa”, estará conosco no próximo dia 4 de novembro.
Venha debater e entender a efetividade jurídica do Projeto e conhecer este parlamentar que possui várias iniciativas pelos animais.
Entrada gratuita e transmissão ao vivo pelo Canal da OAB-RJ no YouTube.

Em 28/10/2019.

Nossa justiça e nossos animais

Embora 70% dos petropolitanos tenham votado pelo fim da tração animal na cidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acompanhando a morosidade de toda a justiça brasileira, ainda não homologou definitivamente os resultados da consulta popular.
Agora, com o recesso, a matéria somente será apreciada após 6/1/2019. Enquanto isso, os animais sofrem no calor intenso, com os ferros machucando a língua e os dentes, nas chuvas de pedras de granizo e proibidos de seus movimentos naturais, atrelados às charretes.
Minha convicção é de que independentemente do Plebiscito, o Prefeito Bernardo Rossi irá interromper a concessão em 31/12/2018 e acabar com os sofrimentos dos cavalos escravos, atendendo assim a vontade de 117 mil eleitores, que certamente se lembrarão desta situação e de suas atitudes daqui a dois anos. Eles serão muito gratos. Ou não.

Em 21/12/2018.

Populações de animais caíram 60% em 44 anos

Relatório do WWF indica colapso do ecossistema da Amazônia.
Estudos realizados por economistas avaliam os “serviços devolvidos pela natureza” (água, energia, alimentos, polinização, estabilidade dos solos e etc) em US$1,25 trilhão anuais.
Pesquisas demonstram que a Floresta em pé vale mais que a terra desmatada.
Já está provado que o desmatamento impacta a sustentabilidade das empresas a longo prazo.
Portanto, ou tratamos o meio ambiente com respeito ou o prejuízo será gigantesco.

Veja o texto:

Alto índice de devastação da Amazônia pode fazer ecossistema chegar a ponto de ‘não retorno’, entrando em colapso

Relatório do WWF indica colapso do ecossistema da Amazônia.
Estudos realizados por economistas avaliam os “serviços devolvidos pela natureza” (água, energia, alimentos, polinização, estabilidade dos solos e etc) em US$1,25 trilhão anuais.
Pesquisas demonstram que a Floresta em pé vale mais que a terra desmatada.
Já está provado que o desmatamento impacta a sustentabilidade das empresas a longo prazo.
Portanto, ou tratamos o meio ambiente com respeito ou o prejuízo será gigantesco.

RIO — Alerta vermelho para o planeta: um novo relatório do WWF estima que as populações de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis diminuíram cerca de 60% entre 1970 e 2014. Nas regiões tropicais, como a América do Sul, a redução foi de 89%.
Coordenadora do núcleo de Ciências do WWF-Brasil, Mariana Napolitano atribui a devastação da fauna à sua superexploração e à perda de habitats, motivada principalmente pela agricultura.

— Temos 3.286 espécies no país, sendo que 785 estão criticamente em perigo, que é o pior estágio, e a maioria na Mata Atlântica, nosso bioma mais desmatado — ressalta. — Infelizmente, o governo federal não investe em modelos de desenvolvimento econômico que valorizam a floresta em pé, como explorar seu potencial para a indústria química e cosmética, ou então incentivar o ecoturismo.
A importância da natureza foi medida em cifras: estima-se que serviços como o fornecimento de ar fresco, água potável, alimentos e energia rendam cerca de US$ 125 trilhões por ano. Sua destruição, portanto, pode provocar também um dano financeiro inestimável.
Segundo o Relatório Planeta Vivo, lançado hoje em cem países, a Amazônia já perdeu 20% de sua área. Se o desmatamento ultrapassar a marca de 25%, o ecossistema chegará a um “ponto de não retorno” e pode entrar em colapso, deixando de ser uma floresta.
A análise adverte que os seres humanos já empurraram quatro fronteiras necessárias para assegurar uma “operação” normal do planeta, como o ataque à biosfera e as mudanças climáticas. Daí partem índices perigosos, como o fato de que, segundo as estatísticas, 90% das aves marinhas têm fragmentos de plástico no estômago — em 1960, eram apenas 5%. E, também, a perda de metade dos corais de águas rasas em apenas 30 anos.
NEM TUDO ESTÁ PERDIDO’
Diretor de Ciências da Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), que forneceu um dos indicadores usados no relatório, Ken Norris reconhece que as estatísticas são “assustadoras”, mas diz que nem tudo está perdido:
— Temos a oportunidade de projetar um novo caminho que nos permita coexistir de forma sustentável com a natureza da qual dependemos.
Os autores do relatório propõem a criação de um “conjunto de ações coletivas, juntamente com um roteiro para metas, indicadores e métricas para reverter a perda da natureza”, que incluiria cenários para mudanças no uso da terra, na dieta e no trato a unidades de conservação.
A escolha da data para o lançamento do relatório foi estratégica. No início deste mês, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas divulgou uma lista de medidas que devem ser cumpridas para limitar o aquecimento do planeta em 1,5 grau Celsius em relação ao período pré-industrial. E daqui a algumas semanas serão realizadas a Conferência do Clima, na Polônia, e a Convenção de Diversidade Biológica, no Egito.
— Este é mais um passo para uma série de acordos globais que devem ser assinados em 2020, quando serão revistos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio — afirma Mariana Napolitano, acrescentando que o momento político brasileiro influenciará a performance do país nas negociações e o modo como é visto pela comunidade internacional. — O presidente eleito Jair Bolsonaro deve reconhecer e manter as boas conquistas da área ambiental. Temos um dos maiores recursos de água doce e de biodiversidade. O que ocorre aqui, o modo como lidamos com as metas climáticas, repercute em todo o mundo.
O WWF-Brasil destaca que o país tem um papel decisivo na degradação ambiental, com mais de 60% de seu território coberto por vegetação natural, e também uma posição extremamente importante na produção de alimentos para o mundo. Estudos mostram que essa atividade pode crescer sem apelar para o desmatamento.

Fonte: Jornal O Globo  –  30/10/2018.

Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/populacoes-de-animais-cairam-60-em-44-anos-alerta-wwf-23197516

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