A Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB do Estado do Rio de janeiro, promove nesta segunda-feira, dia 27, às 17 h, no Plenário Evandro Lins e Silva, na sede da OAB, na Avenida Marechal Câmara, 150/4º andar, o Seminário “ Esporotricose: a culpa não é do gato”.
A finalidade do evento é esclarecer a população sobre a real causa da doença. Estarão presentes vários veterinários especializados na doença, que orientarão nas formas de tratamento e prevenção da doença.
Causada pelo fungo Sporothrix schenckii, é uma micose que pode afetar animais e humanos. Desde o final da década de 1990, no Estado do Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais, especialmente em gatos. Há tratamento para a micose, e o diagnóstico dos animais já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso, a Comissão recomenda que não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. O tutor deve Procurar o tratamento adequado e se informar sobre os cuidados que deve ter para cuidar de seu animal sem colocar em risco a própria saúde.
Nos gatos, as manifestações clínicas da esporotricose são variadas. Os sinais mais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente. A esporotricose está incluída no grupo das micoses subcutâneas.
Nos humanos a doença se manifesta na forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente aparecem nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de carocinhos ou feridas. Como pode ser confundida com outras doenças de pele, o ideal é procurar um dermatologista para obter um diagnóstico adequado.
O animal com suspeita de esporotricose deve ser levado a uma clínica veterinária. Há atendimentos de baixo custo e alguns gratuitos. No Rio de Janeiro, o animal pode ser encaminhado à Unidade de Medicina Veterinária da Prefeitura, que presta atendimento de segunda a sexta-feira, pela manhã e à tarde, com distribuição de números por ordem de chegada. Para mais informações acesse o site http://www.1746.rio.gov.br/ ou ligue para o 1746 da prefeitura.
A Fiocruz, por meio do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), também oferece atendimento.
Por sua vez, o Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman também pode contribuir com informações. O IJV fica na Avenida Bartolomeu Gusmão 1.120, em São Cristóvão, Rio de Janeiro. O contato é: ijv@rio.rj.gov.br.
Para humanos, o atendimento de esporotricose no Rio de Janeiro está sendo feito pelos médicos de Postos de Saúde locais e dos Serviços de Atenção Básica do Programa Saúde da Família. Casos que apresentam uma complexidade maior, serão então referendados para o Centro Clínico do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, através de encaminhamento médico, do local de origem. Todos os dias a equipe de enfermagem faz avaliações, no período da manhã e, se for pertinente, a consulta médica é agendada.
Para quem não puder comparecer, um consolo: o Seminário será transmitido ao vivo a partir das 17 horas, pela TV WEB OAB/RJ, bastando digitar no You Tube: TV OAB RJ.
Fonte: Portal Jus Brasil Notícias – 26/6/2016.
Disponível em: https://faunacomunicacao.jusbrasil.com.br/noticias/354350124/esporotricose-seminario-na-oab-rj
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